Nem todo homem gosta da instituição do casamento. Nem todo homem é adepto do 'crescei e multiplicai'.

quinta-feira, 1 de junho de 2017

Fuja do gayismo e pratique sua virilidade


“Se vc é homem homossexual e gosta de ser macho,
fuja das armadilhas do gayismo” - Fraterno Viril

“Intriga e divulgação maldosa da vida alheia faz parte do cotidiano de alguns homens brasileiros que se declaram ‘gays’. Não é incomum chamarem entre si por nomes femininos. Reinam em alguns segmentos profissionais, onde criam jargões tolos utilizados posteriormente por pessoas desavisadas e fúteis. São continuamente desrespeitados e servem de caçoada generalizada. Não se emendam e orgulhosamente acham que estão sempre certos. Bravejam direitos / dignidade / respeito, mas não os praticam no dia a dia. Bebem do próprio veneno.”
Fraterno Viril.

"Concordo que seja perigoso equiparar uma relação homossexual com um casamento heterossexual. Porque então todo o sistema burguês de obrigações e o próprio conceito de propriedade viriam a baixo, a reboque."
Christopher Isherwood - entrevista dada a Winston Leyland, 1973.

“O my brothers! O my others! Tend with lovingness and laud with sparkle spurt and splash the fervor and frivolity of the god between your thighs!”
James Broughton (1913-1999).

"... a bicha privilegiada, exagerada, efeminada, mexeriqueira, rica, preocupada com a moda, dada a 'parler chiffon', e quase histérica."
Allen Ginsberg (1926-1997), entrevista dada a Allen Young, 1972.

“Se não se ama uma pessoa sexualmente, então não se ama essa pessoa.”
Gore Vidal, 1974.

“Pratique sua virilidade!”
Fraterno Viril.


“O Gayismo seria o câncer da homossexualidade masculina?” 
Fraterno Viril.

“Se vc é homem homossexual e gosta de ser macho, fuja das armadilhas do gayismo.”
Fraterno Viril

"La verdad está aquí dentro, fuera sólo hay ira. Si piensas que la aventura es peligrosa, prueba la rutina. Es mortal.”
La marcha del camionero - blog.

“Toda luta é uma luta entre paus, entre sacos.”
AndroSpartan - Rio de Janeiro, Brasil.

- “Evito exposição na mídia e cultuo a discrição. Proponho um retorno aos éticos e antigos valores viris, mas não bebo da fonte do autoritarismo e das ideologias de extremas direita e esquerda.
- Não sou adepto do Gayismo, mas sim das antigas Alianças e Tradições Viris.
- Não sou uma corrente dissidente dos Movimentos Gay ou LGBT. Respeito e reconheço a luta destes grupos em defesa de seus direitos civis.
- Não quero e não pretendo exercer qualquer tipo de liderança. Aprecio o contato, direto e franco, apenas com homens que pensem como eu. Aos demais, que sigam seus caminhos.
- Não recruto ninguém, quero qualidade e não quantidade de camaradas.
- A manutenção do equilíbrio físico / mental / espiritual é uma dura batalha a ser travada e vencida, diariamente, por homens como nós.”

Fraterno Viril.

sábado, 11 de fevereiro de 2017

Tolkien e sua fraternidade masculina


Antigas fraternidades norte-americanas e britânicas

J.R.R. Tolkien (John Ronald Reuel Tolkien - 1892/1973) é considerado uma dos maiores escritores da língua inglesa. Entre várias e extensas obras, escreveu O Senhor dos Anéis (1954/55) e O Hobbit (1937). Transcrevo curioso texto sobre Tolkien e sua fraternidade masculina da Universidade Oxford:

“Tolkien passava a maior parte de seu tempo em um universo completamente masculino. Isto era, em parte, regido por costumes sociais da época. Homens e mulheres não casados tinham permissão para se misturar somente quando acompanhados e as poucas mulheres que estudavam em Oxford frequentavam as aulas nas faculdades exclusivas para elas, como Lady Margareth Hall e St. Hilda. Tudo isso parecia natural para Tolkien e seus amigos e, em muitos aspectos, ele estava estendendo sua adolescência livre da presença feminina, desfrutando da companhia de outros homens. É certo que Tolkien havia encontrado Edith e, sozinho em seu quarto vazio com vista para Turl Street, ainda ansiava por ela quando a agitação de uma noite de debate e bebida acabava. Mas os jovens que haviam vindo das escolas de todo o país e formado seus próprios grupos como o T.C. - B.S. queriam a companhia uns dos outros e, em suas mentes, mulheres simplesmente teriam arruinado esta dinâmica. Ao menos para Tolkien, não havia nenhum indício de homossexualidade nisso. De fato, mais tarde, ele alegou que não sabia o que era isso até ser recrutado pelo exército. Este universo completamente masculino era mais parecido com a camaradagem de meninos brincando de caubói e índio ou piratas.”
Fonte:  ‘J.R.R. Tolkien, o senhor da fantasia’ - Michael White - Darkside Books.

quarta-feira, 5 de outubro de 2016

Feminização do homem, segundo Gore Vidal em 1973/74


Fim do ciclo viril?

Transexual e transgênero são assuntos delicados e devem ser tratados com respeito. Já a feminização e a androginia seriam fenômenos cíclicos?

Gore Vidal (1925-2012) foi um dos maiores escritores norte-americanos. Aristocrata de nascimento, ele botou o dedo na ferida do puritanismo (fundamentalismo cristão) e da hipocrisia de seu país. Não deixava pedra sobre pedra, fez e escreveu o que quis durante toda sua vida. Foi amigo e transou, segundo ele, com quase todos o caras da Beat Generation. Como todo bom intelectual, combativo e libertário, calava a boca de seus adversários com suas bem fundamentadas ideias de suas antológicas obras. Homens como ele fazem muita falta. Seguem alguns trechos de duas entrevistas dadas a John Mitzel / Steven Abbott (1973) e a Steven Abbot / Tom Willenbecher (1974):

- “Quando eu era moço, havia toda uma população flutuante de machos héteros que queriam dinheiro ou excitação ou o que fosse e davam a bunda por um certo período da vida. Depois, casavam e terminavam como trabalhadores da indústria de construção civil, bombeiros ou policiais. Pronto, a página fora virada. Agora emergiu um novo tipo, que me parece feminino: ombros macios, músculos de seda, cadeiras largas, voz estridente.”
- “Não sei se o corpo está mudando fisicamente, se alguma espécie de mutação está em curso, se a natureza não estará dizendo, pelo instinto, que não precisamos mais de bebês. Os homens estão ficando um pouco menos masculinos, e as mulheres um pouco menos femininas.”
- “Na minha mocidade, se o atleta mais formoso era ‘entendido’, todos os garotos iam para a cama uns com os outros. Se não era, os demais o imitavam e iam para a cama com as meninas. Eu desenvolvi a teoria de que os estudantes tendem a imitar as preferências sexuais do ídolo da escola.”
- “Claro que dá em passividade. Os meninos eram criados antigamente nos quintais ou terrenos baldios dos fundos das casas, jogando beisebol ou pulando muros e fazendo todas as outras coisas que meninos fazem. Agora desde pequenos vivem pregados em anúncios de televisão e comendo porcarias de lata.”
- “Conheço a mania da mídia, de rotular todo mundo. Sim, ele é a Bicha Oficial. Sim, ele é o Marxista Oficial.”
- “O intelectual é a última pessoa a querer ir para a cama. Ou o veado. A bicha nervosa.”
- “Se não se ama uma pessoa sexualmente, então não se ama essa pessoa.”
- “Sou tão promíscuo quanto posso.”

sábado, 6 de agosto de 2016

Omosessuali di estrema destra



Nos idos de 2010/11, quando internet era infinitamente mais interessante e menos tola e perigosa, encontrei um blog de um italiano chamado Ben: http://signal-it.blogspot.com

Curiosamente, ele deixou de postar faz tempo; seu blog continua online, mas abandonado como uma ruína romana. Nunca vi a mais remota menção dele e seu link na web brasileira; será que eu fui o único leitor dele no Brasil? Não o divulguei (apenas a dois dos nossos), pois tenho receios de que caras sem traquejo e discernimento político possam entrar nesta ‘trip’ de liderança / extrema direita / neo nazifascismo que retornam ciclicamente em épocas de crises. Fico perplexo com membros das ditas ‘gangues nazis brasileiras’ que saem fantasiados pelas madrugadas de São Paulo, Curitiba, Porto Alegre (entre outras) para agredir violentamente todos aqueles (sabemos quem) merecedores de suas iras covardes. Em geral estes perigosos caras, oriundos de nossas tristes periferias, são a ‘fina flor’ da miséria humana brasileira; seus tipos físicos são distantes de qualquer estética europeia ou ariana (matriz de suas ideologias): são cafuzos / mulatos / caboclos descendentes de nossa riquíssima e bela miscigenação. 

Ben é articulado e muito culto, escreve com pertinência dentro de seus conceitos de supremacia étnica italiana. Em princípio, ele parece ser um cara extremamente liberal e aberto, preocupado com problemas contemporâneos de nosso mundo: políticos / ecológicos / sexuais masculinos:

“Avviso ai naviganti - Aviso aos Navegantes”: http://signal-it.blogspot.com/p/prima-pagina.html

“Perché questo blog - Por que este blog”: http://signal-it.blogspot.com.br/p/perche-questo-blog.html

A postagem “Orinatoi e Paruresi  -  Mictórios e Paruresis” é um achado. Ben discorre sobre um assunto que diz respeito a muitos de nós e que eu desconhecia: http://signal2-it.blogspot.com.br/2012/06/orinatoi-e-paruresi.html

Porem na postagem “Mutilazioni genitali maschili  -  Mutilação da genitália masculina”, sinto que Ben ofende de forma discreta os costumes de outras etnias: http://signal-it.blogspot.com.br/2011/01/mutilazioni-genitali-maschili.html

Á medida que vamos lendo as demais postagens, as ideias fascistas italianas do autor afloram. Leiam este blog com atenção e discernimento (via PC, jamais por smartphones); dentro dele há um outro chamado Blog Giornaliero: http://signal2-it.blogspot.com


Não se iludam: historicamente todos os regimes de extrema direita e esquerda (ocidentais e orientais) perseguiram e assassinaram homossexuais masculinos. É uma regra!

terça-feira, 7 de junho de 2016

Walt Whitman (1819-1892): poeta dos homens camaradas


“Lego umas poucas canções, deixo-as no ar, para camaradas e amantes...”  
Labour Saving Machine - Walt Whitman.

“Eu anuncio a estreita afeição, declaro que que ela será ilimitada e sem reservas. Digo que ainda encontrarás o amigo que estavas procurando.”   
So Long - Walt Whitman. 

Tradução: Pompeu de Souza. in Oswaldino Marques - Videntes e Sonâmbulos, Rio de Janeiro: 1955.


“Nós dois, camaradas, agarrados um ao outro, sem largarmos os elos das mãos um do outro.
A errar, daqui prali, pelas estradas, para o Norte, para o Sul, sem destino certo.
Fortes e alegres, abrindo os cotovelos mas prendendo os dedos, um do outro.
De mãos dadas, braços dados, sem medo, a comer e beber e dormir e fazer amor.
Sem outra lei que nós mesmos, vagando, fingindo que trabalhamos; e furtando também e ameaçando a ordem das coisas estabelecida.
Mesquinhos, desprezíveis, alarmando os padres, arrostando o fardo, respirando ar, bebendo água, e dançando na relva e na areia da praia.
Varando as cidades densas, populosas, zombando da lei, de tudo zombando.
Repudiando a fraqueza, na nossa pilhagem gloriosa.”   
We Two Boys Together Clinging - Walt Withman.   

“Num olhar de relance, como se fora por uma fresta, vejo operários e motoristas agrupados juntos ao balcão do bar, em torno da estufa, pois é noite fria de inverno.
Eu, quieto no meu canto, despercebido, vejo um rapaz que me agrada, que se acerca e se abanca à mesa mais próxima, tão perto que pode pegar minha mão.
E, por longo tempo, em meio à bulha e ao tropel das idas e vindas, em meio à bebedeira, às pragas, às pilhérias pesadas, há duas pessoas satisfeitas.
Tão felizes por estarem juntas que poucas palavras bastam, ou nenhuma.”  
Glimpse - Walt Whitman.

“Camarada, isto não é um livro,
Quem pousa a mão aí, toca num homem.
(É noite agora? Estamos, aqui, a sós?)
É a mim que tomas, sou eu quem toma a ti,
Salto dentre estas páginas aos teus braços - a morte traz-me à tona.”
So Long - Walt Withman.

Tradução: Pompeu de Souza. in Oswaldino Marques - Videntes e Sonâmbulos, Rio de Janeiro: 1955.


“... el sol canta por los ombligos de los muchachos que juegan bajo las puentes.”
Ode a Walt Whitman - Frederico Garcia Lorca.

Walt Whitman - book jacket design by Robert Littleford